domingo, 5 de outubro de 2008

The beginning of something new .

Há já algum tempo que não passava por cá.
Decidi actualizar um bocadinho isto.
Sempre entrei na minha primeira opção: Psicologia, Coimbra :D Depois de tantas dúvidas - 'que universidade escolher? que curso? porquê? será que entro?' - optei pela UC e por Psicologia. Foi, sem dúvida, a melhor opção que poderia ter feito! Amanha começa a minha terceira semana naquela cidade maravilhosa. Começo finalmente a orientar-me na cidade nova, numa casa nova, numa faculdade nova.. é estranho.. mas quem disse que a estranheza era necessariamente algo de mau?!

*

'Coimbra é nossa
Coimbra é nossa
Coimbra é nossa e há de ser
Coimbra é nossa e há de ser
Coimbra é nossa até morrer!'

sábado, 5 de julho de 2008

Dúvidas .


Tenho pensado muitas vezes nas decisões que tomei.. decisões tomadas há muito tempo ou não.


Penso muitas vezes no que poderia ter sido, se em vez de dizer 'não, prefiro não arriscar', tivesse dito 'sim, vamos ver até onde isto vai. Pode ser que corra bem'. Sinto que essas decisões, tomadas demasiado racionalmente, vão deixar para sempre um enorme ponto de interrogação em cima da minha cabeça... que se vai tornando cada vez maior e mais pesado... até o concretizar. Falta-me a coragem. Tenho medo de desiludir, de magoar, de piorar a situação. Não sei. É complicado. Sim, por um lado, estou arrependida de algumas decisões que tomei. Arrependo-me de ser medricas. De ser demasiado racional. Não fui sempre assim... acontecimentos na minha vida fizeram que me tornasse o que sou agora


Não percebo a minha necessidade de me recordar do passado, assim. As decisões tomadas no passado poderão ser modificadas? Feridas do passado podem sarar definitivamente? Podemos voltar a encontrar a felicidade outrora alcançada e hoje em dia perdida? Podemos voltar a ser o que éramos? Haverá outra oportunidade?



Se calhar não percebem o que estou a dizer. Talvez seja melhor assim.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Última etapa (por agora)

3º período.
Estamos a caminhar a correr para o fim mas já ofegantes, mas, mesmo assim, sempre a fixar a meta final. O nosso objectivo.
Falta pouco. Dentro desse pouco está muito. Últimas forças, últimas oportunidades (deste ano, também não vamos dramatizar) para conseguir atingir aquilo que queremos que, para a maior parte de nós, é entrar no curso que se quer e, de preferência, onde queremos. Guardamos esperanças até Setembro. Vão ser os 3 meses mais compridos das nossas vidas. Mas temos que pensar nisso só depois dos exames. Agora, o único objectivo deve ser as melhores notas, e aproveitar ao máximo o tempo com os amigos, a 'vida boa', os momentos que, mais tarde, quando estivermos na universidade, vamos recordar com um suspiro.
É verdade, este período é 'a doer'. Mas a recompensa deste esforço todo espera por nós.


domingo, 10 de fevereiro de 2008

Escrever o nosso próprio destino .

Os jovens de hoje em dia - e quando digo jovens, refiro-me também a mim - têm tendência para deixar tudo para mais tarde. Deixar,de alguma maneira, a vida nas mãos da sorte.

Estando no 12º ano, a pergunta que nos fazem muitas vezes é 'o que queres ser mais tarde?'. Por muito estranho que seja, sabendo que nos encontramos no meio do 2º periodo, a maior parte das respostas é 'não sei'. Muitas vezes pergunto porque é que não têm ainda resposta. A isso respondem-me 'então, mas ainda falta tanto tempo! Tenho mais em que pensar!'. A realidade é outra. O problema é que muitas vezes arrependemo-nos de actos (ou da ausência deles) no passado. 'Se eu soubesse, tinha estudado' é provavelmente a frase que mais vezes se ouve, estando neste último ano da escola secundária. Ano decisivo. Não haja dúvidas.

Porquê deixar-se andar, sem querer pensar no amanhã, quando sabemos que amanhã nos vamos arrepender de não ter feito nada?

Não. Eu não estou a julgar. Eu já estive nesta situação. Deixar-me andar... Até ter, finalmente, consciência que sou eu que escrevo a minha própria história. O meu próprio destino. Mais ninguém. Ninguém consegue ter tudo, sem nada.

Não pretendo dizer que conseguir atingir os objectivos é fácil. Mas será que nao temos mais orgulho quando nos temos que esforçar para obtermos o que queremos? Dizer 'eu passei por aquilo tudo, mas consegui.'? É verdade que há pessoas que têm mais facilidade do que outras - os tais 'sortudos' - durante alguma fase da sua vida, mas a verdade é que a sorte não é segurança de sucesso durante a vida inteira.

Tudo não está ainda escrito. Ainda estás a tempo de mudar as coisas.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Ser e ter tudo ?


Quando eu era pequenina, diziam-me que eu podia ser tudo e mais alguma coisa: uma estrela de cinema, médica, astronauta(...) Há medida que fui crescendo, que fui tomando decisões, parece que o que fora, outrora, um largo leque de opções, se está a fechar cada vez mais. Sinto que, quando tomo uma decisão, algumas portas vão-se fechando, com um barulho ensurdecedor, uma atrás da outra, deixando apenas passar uma luz ténue proveniente das poucas portas que permanecem temporariamente abertas.

A paleta de opções, cheia de cores, que um dia me foi apresentada, agora é de uma única cor.

Dizem-nos que podemos ser e ter tudo. Será que é mesmo verdade?


Photo by: John, from England (trip to N.Y.)