domingo, 10 de fevereiro de 2008

Escrever o nosso próprio destino .

Os jovens de hoje em dia - e quando digo jovens, refiro-me também a mim - têm tendência para deixar tudo para mais tarde. Deixar,de alguma maneira, a vida nas mãos da sorte.

Estando no 12º ano, a pergunta que nos fazem muitas vezes é 'o que queres ser mais tarde?'. Por muito estranho que seja, sabendo que nos encontramos no meio do 2º periodo, a maior parte das respostas é 'não sei'. Muitas vezes pergunto porque é que não têm ainda resposta. A isso respondem-me 'então, mas ainda falta tanto tempo! Tenho mais em que pensar!'. A realidade é outra. O problema é que muitas vezes arrependemo-nos de actos (ou da ausência deles) no passado. 'Se eu soubesse, tinha estudado' é provavelmente a frase que mais vezes se ouve, estando neste último ano da escola secundária. Ano decisivo. Não haja dúvidas.

Porquê deixar-se andar, sem querer pensar no amanhã, quando sabemos que amanhã nos vamos arrepender de não ter feito nada?

Não. Eu não estou a julgar. Eu já estive nesta situação. Deixar-me andar... Até ter, finalmente, consciência que sou eu que escrevo a minha própria história. O meu próprio destino. Mais ninguém. Ninguém consegue ter tudo, sem nada.

Não pretendo dizer que conseguir atingir os objectivos é fácil. Mas será que nao temos mais orgulho quando nos temos que esforçar para obtermos o que queremos? Dizer 'eu passei por aquilo tudo, mas consegui.'? É verdade que há pessoas que têm mais facilidade do que outras - os tais 'sortudos' - durante alguma fase da sua vida, mas a verdade é que a sorte não é segurança de sucesso durante a vida inteira.

Tudo não está ainda escrito. Ainda estás a tempo de mudar as coisas.

8 comentários:

telma disse...

o que eu penso é 'porque é que não me apliquei mais no 10º e 11º'.. mas enfim isto acontece com todos.. não demos o nosso melhor e agora em vez de estar com um 15 seguro estou com 14 e poucos :s

se me perguntarem o que vou escolher para o ano, respondo 'psicologia'. decidi-me mesmo este ano. houve uma altura em que tinha deixado isto de parte, por causa da saida.. mas olha.. é mesmo o que quero. agora como outras opções é que não faço a minima :s **

Jessica Capela disse...

estou EXACTAMENTE na mesma situação. Eu vou fazer tudo para entrar para psicologia apesar de a minha média nao ser (de longe) das melhores.
Vamos conseguir, as duas entrar sim?
Onde queres? *

telma disse...

aahh *.*
vamos as duas conseguir então :')

a primeira opção é coimbra e dp Lisboa.
no porto não consigo entrar :s

**

Jessica Capela disse...

Eu é Porto primeiro (com sorte, posso entrar, e tu tambem!), depois Lisboa, Coimbra (nao sou fã de coimbra, mas se lá tiver que ser nao me queixo!) *

telma disse...

oh se entrasse no porto era um sonho :')
aah, e eu tb vi o Indien dans la ville quando estava na suiça. foi o filme que marcou a minha infancia. :D *

Sorrisos em Alta disse...

Pois estou.

Mas mudo amanhã!
;o)

MollieBar disse...

poiss eu estou agora no 10º ano, e eu ando a esforçar-me (seria mentira se dissesse que já não me esforçava desde a primária - se calhar bem menoss, mas esforçava) e a média não está assim muito mal, um 16.4, que deve valer um 16, verdadeiramente. Mas, ok, não me serve, não me chega, e é por isso que eu tento sempre mais e mais. Nao tenho os objectivos de vida definidos, nao tenho, mas adorava seguir qualquer coisa relacionado com biologia e laboratorio e viajar pelo mundo. tudo junto dava um sonho, o qual embora seja dificil, nao poderá ser impossivel. O problema, é que nao sei se realmente é isso que eu quero...

Quanto aos jovens que so se lembram das consequencias do que fazem (ou deixam por fazer) depois, esses depois que pode ser tarde, eu penso que vem tudo desde sempre, desde o momento em que começamos a tomar consciencia do que é o mundo à nossa volta. o mundo e o que ele exige de nos, e aquilo que temos que dar ao mundo para que ele nos dê alguma coisa..

Gostei muito do post *

Alexandre Fonseca disse...

gostava de ver este teu espaço mais dinamico.
um bjinho